O culpado é bem conhecido!

J.-M. Nobre-Correia
Estes telejornais, à hora do almoço ou do jantar em família, são uma provocação que suscita irritação …ou sorrisos amarelos!
Ver um telejornal português às horas das principais refeições constitui um momento perigosamente favorável para uma suprema irritação …ou para provocar amargos sorrisos amarelos!
Eu resumo: esta pandemia que por aí anda é manifestamente obra do governo. Não há dúvidas! Sabe-se lá até se não foi o próprio governo que fez importar esse tal coronavírus… Mas o que é claro é que o governo tem gerido muito mal esta pandemia (digam lá o que disserem os média de referência estrangeiros: nós é que cá vivemos!)!
Quem sabe bem o que se passa e diz tudo claramente sobre o assunto são essas ordens e esses sindicatos todos que por aí há. Sobretudo os seus formidáveis bastonários, presidentes e demais secretários gerais. Tudo gente altamente competente em tudo e desta feita competente em virologia e infetologia. É verdade que nenhum deles tem a intenção de meter as mãos na massa. Que nenhum deles quer assumir responsabilidades. E muito menos querem procurar resolver situações no próprio sector. Antes pelo contrário: como grandes líderes de “classe” que são, fazem tudo para complicar. Até porque é isso que lhes dá visibilidade nos média. Nem é preciso telefonar para solicitar os jornalistas: são estes que correm à procura das palavras decisivas dos “queridos líderes”…
Ora, como eles dizem, nesta história de coronavírus, a culpa é indiscutivelmente do governo desse tal Costa! Só pode! A prova é que, ao contrário do que aconteceu por cá, todos os países europeus, todos os governos europeus estavam preparadíssimos para esta pandemia! Quando a epidemia deu os primeiros sinais na China, estavam todos devidamente equipados e tinham tudo programado para desencadear o contra-ataque ao coronavírus. Daí os resultados formidáveis, praticamente sem infetados e sem mortos, em Espanha, em França, na Bélgica, na Grã-Bretanha, na Itália e por aí fora…
Para que serve ler diários, ouvir rádios ou ver televisões ditos “de referência” de diferentes países? Eles sabem lá do que falam: nós é que cá vivemos. E as nossas televisões é que sabem e dizem as verdadinhas todas: abençoados sejam os nossos jornalistas e demais “comentadores”, tudo gente altamente qualificada, competente e de indiscutível independência política…
Dito isto, deixa-me cá desligar esta porcaria da televisão portuguesa, de maneira a manter um pouco de serenidade e de clareza nas ideias!…

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