O que há de inédito no jornalismo português

J.-M. Nobre-Correia
O jornalismo português tem práticas absolutamente inéditas no jornalismo europeu (…mas é verdade que eu não conheço todos, todos os jornais europeus) !
Assim o caso Rui Tavares, cronista trissemanal de última página (uma boa meia página !) do Público. Crónica assinada como “historiador, fundador do Livre”. O que significa que o facto de se ser dirigente de um partido político em Portugal não impede que se seja também cronista periódico de um jornal português !…
Mas há mais, hoje (sexta-feira 6 de abril) o dito cronista periódico (o que faz dele um homem da casa) é entrevistado e fotografado em página inteira no mesmo jornal !…
Decididamente, o jornalismo português tem práticas que o jornalismo europeu desconhece !…
Para que não haja mal-entendidos : Rui Tavares é um intelectual perfeitamente estimável. O que não é estimável é este triplo estatuto que o Público o faz assumir hoje : dirigente político, cronista e comissário de conferência entrevistado…

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