Um jornalista põe os pontos nos ii

J.-M. Nobre-Correia

Leio muito raramente as “opiniões” e demais textos de “comentadores” na imprensa portuguesa. Hoje porém fui naturalmente levado a ler o artigo de António Marujo, diretor do jornal digital 7 Margens, publicado na edição desta manhã do Público.

Duas razões explicam a minha reação. Primeiro, o título do artigo: “O fascismo anticristão do Chega, a Igreja e os jornalistas”. Depois, tive com António Marujo um agradável debate organizado pelo Instituto Politécnico de Beja em maio.

Apesar da minha irreligiosidade, li com muito interesse a primeira parte do artigo. E li com especial interesse a parte final consagrada à atitude dos jornalistas perante a vociferação dos fachos cá da terra.

Em 15 de novembro do ano passado (há apenas oito meses) publiquei eu mesmo um artigo intitulado “Os limites do pluralismo” no mesmo jornal Público. Mas eu sei que os jornalistas dão pouca ou nenhuma importância ao que possam escrever académicos sobre as práticas jornalísticas. Porém, já é difícil não querer compreender o que diz o jornalista profissional António Marujo que até foi longos anos redator do Público

  

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