Há reportagens e “reportagens”
J.-M. Nobre-Correia
Quando vejo as reportagens (no sentido próprio e forte da palavra) dos repórteres de France 2 na Ucrânia (cinco [?] equipas diferentes) e vejo depois as “reportagens” quase estáticas dos enviados da RTP 1 (que mostram eles da real situação da guerra?), digo que há um sério problema…
Um enorme problema de meios técnicos e humanos, por demais evidente.
Mas também um gigantesco problema no que diz respeito ao que é ensinado nas escolas “de jornalismo” portuguesas sobre a reportagem. Sobre os aspetos teóricos e práticos da reportagem no sentido próprio do termo.
A tal ponto que há legitimamente que perguntar qual o interesse do que nos propõem, que é muitas vezes mais do domínio do editorialismo do que da reportagem propriamente dita. Um editorialismo que poderia então muito bem ser quase sempre assumido a partir da redação em Lisboa!…
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