Esclarecimentos necessários

J.-M. Nobre-Correia

Quando é que os nossos jornalistas, em nome da deontologia profissional, se decidem esclarecer (e nos esclarecer) sobre quem é(são) esta(s) "fonte(s) de Belém" tão omnipresente(s) nos nossos média de informação?…

É que vai aumentando por aí um sentimento cada vez mais desagradável de que há porta-vozes oficiosos (na impossibilidade de serem decentemente oficiais) que são utilizados como instrumentos de manobras inconfessáveis.

Hoje, por exemplo, esta "informação" que diz que "Procuradora-Geral da República redigiu o último parágrafo do comunicado que levou à demissão do primeiro-ministro. Belém garante que nada teve a ver com o seu teor": quem procura queimar quem? E quem procura sair ileso do incêndio?…


Outro aspeto desta mesma atualidade: Marcelo Rebelo de Sousa e Lucília Gago já se demitiram das funções que ocupam na hierarquia do Estado português, como corresponsáveis da atual grave crise do regime democrático?

Augusto Santos Silva, como segundo personagem na hierarquia do Estado, já assumiu ad interim a função de presidente da República até às próximas eleições presidenciais?

 

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