Evitar a vertigem do precipício

J.-M. Nobre-Correia

“Piano, piano se va lontano”, dizem os nossos amigos italianos. Como esta velha novela político-mediática que parece finalmente eclodir…

Ele vai implicar toda a gente possível e imaginável, toda ! Começou por fazer evocar antigos governantes e altos responsáveis na área da saúde. Passou depois para colaboradores seus na Casa Civil. E já vai na família e até mais particularmente no seu próprio filho. Mostrando assim de que massa é feito. E do que é capaz sem uma onça de escrúpulos e de vergonha…

Mas em geral, os média sempre lhe acharam graça e foram-se deixando instrumentalizar. Até porque ele passou a ser um grande fornecedor de histórias que lhes permitiam encher facilmente espaço e tempo de antena. E já lá vão cinquenta anos que isso acontece. Pelo que é pouco provável que agora o deixem cair.Aliás, nenhum tem suficiente autoridade em termos de audiência e de prestígio para poder realmente tomar tal atitude…

A acumulação de caçarolas destas últimas semanas deveria levar um político responsável a apresentar naturalmente a sua demissão. Mas, para isso, era preciso que ele o fosse…


Comentários

  1. Pois... mas não é, um político responsável.Não é. .

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  2. Solução para Portugal sair da crise é:
    Marcelo pedir a exoneração de Presidente da República e o Governo retomar funções de pleno direito até 2026.

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  3. Cá em casa, deixámos de ver o espaço de comentário com a Judite de Sousa, aos Domingos, na TVI, porque nos metia nojo, aquela parvoíces dos presentes e aquele sorriso idiota.

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