Como no tempo dos jornalistas-todo-o-terreno…
O jornalismo praticado na RTP é de facto inacreditável!…
É aquele que foi enviado para Inglaterra para cobrir os efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia (como especialista dos assuntos europeus, supõe-se) que entrevista a ministra da Saúde (como especialista de assuntos médicos, supõe-se).
Depois é o especialista do futebol apresentador do telejornal que entrevista um médico amigo (supõe-se) tratando-o por Bernardo e este tratando-o por Carlos (tudo entre amigalhaços)…
Vivemos na incompetência assumida irresponsavelmente como competência. Como se ainda estivéssemos nos tempos dos jornalistas-todo-o-terreno e na consequente incompetência! O que explica que sejamos assim tão escandalosamente mal informados por uma televisão pública que todos pagamos!…
No telejornal das 13h00 tivemos hoje direito a 43 minutos de covid! Boa parte dos telejornais europeus já teriam terminado há muito. Depois, o especialista de futebol, apresentador de telejornal, …anunciou futebol para depois da (escandalosa) publicidade!…
O telejornal parecia assim querer durar 1h30 ou seja umas três vezes mais do que boa parte dos telejornais por essa Europa fora. Um só assunto do estrangeiro: os EUA (para além do folhetim do procurador europeu). Nada de economia, nada de cultura, nada de societal! Mas, depois, às 14h30, o apresentador começou a falar, a falar, a falar, esperando teoricamente por uma comunicação em "direto" do primeiro-ministro!
Enquanto se esperava, às 14h37 o telejornal voltou ao covid, desta vez em Mêda!, assunto interrompido pela comunicação em "direto" do primeiro-ministro…
O telejornal das 13h00 finalmente acabou às 14h49 com a interrupção do “direto” e o perguntas-respostas do primeiro-ministro!…
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