A versão séria de "Charlie Hebdo"

J.-M. Nobre-Correia

Quem nunca leu Charlie Hebdo, tem do semanário francês a ideia de um jornal satírio, irreverente, anticlerical e um pouco anarca. É, na melhor das hipóteses, aquilo que dizem os média nacionais. E tudo isso é de facto verdade.

Mas Charlie Hebdo é mais do que isso: nas suas 16 páginas semanais, para além dos desenhos humorísticos largamente presentes, há toda uma série de textos que são muitas vezes reflexões interessantes sobre a sociedade e o tempo que vivemos. 

Alguns dos seus cronistas têm nomeada na área que é a deles: caso de Jean-Yves Camus, por exemplo, especialista dos movimentos de extrema-direita. Como era o caso do economista Bernard Maris, vítima do atentado de 7 de janeiro de 2015.

No número datado de 2 de dezembro (…comprado hoje), este artigo sobre a evolução do jornalismo estado-unidense e, mais geralmente, anglo-saxónico: preocupante…

 


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